terça-feira, 24 de maio de 2011

Quem deve governar a TI ?

Conforme discutimos ontem, a questão fundamental da Governança é: quem direciona a TI ?
Nesse sentido, observando as decisões-chave que têm que ser tomadas na TI, o que lhes parece mais adequado, a monarquia de negócio ou o duopólio ?
Agrada-me a monarquia de negócio, afinal, não dizem por aí que a TI tem que estar 100% alinhada ao negócio ?

16 comentários:

  1. Boa noite a todos,
    desta vez não estou alinhado com você Souza. Na abordagem de monarquia de negócio os executivos podem excluir os executivos de TI das questões chave para cada uma das cinco decisões de TI propostas por Peter Weill. Hoje a TI está deixando de ser suporte de serviços de TI para tornar-se um parceiro estratégico de negócio. Será que com monarquia seria possível? Nessa vou de Duopólio.
    Abraços.

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  2. Assim como o Carlos eu vou de duopólio, pois na monarquia os altos executivos de negócios tomam as decisões de TI que pode afetar a empresa como um todo, já no duopólio é uma parceria entre as partes e as decisões são consenso bilateral.

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  3. Acompanho meus colegas, pois como parceiro dos negócios e muitas vezes essencial para o planejamento estratégico, acredito que o duopólio é o melhor caminho, pois se o controle ficar em uma via apenas pode causar distorções em decisões e prejudicar o comportamento da TI e consequentemente o alinhamento ao negócio.

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  4. Penso que na Governança de TI não há uma receita de bolo que sirva para todos os casos.
    Para escolha da forma do mecanismo decisório, deve se levar em conta o porte da organização, o arranjo organizacional, os arranjos políticos, entre outros aspectos. Cada organização irá encontrar a forma mais adequada de decidir os assuntos de TI. O que funciona em uma organização não necessariamente funcionará em outra.
    Por exemplo, em relação a priorização do Portfolio de projetos pode ser utilizar a Monarquia de Negócio. Por outro lado, pode ser mais conveniente usar uma Monarquia de TI para decisões relativas a arquitetura de TI. Em relação a Segurança, um duopolio pode ser mais adequado.

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  5. Concordo com o Fábio, pois a governança depende das necessidades de cada organização.
    Por exemplo, entendo que a Microsoft tenha uma governança baseada na monarqui de TI.
    O que vocês acham?

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  6. Boa noite pessoal,
    Com base na pesquisa apresentada na última aula, vejo que para cada caso existe modelo decisório apropriado. Entretanto, cabe ressaltar que essa pesquisa demonstra uma tendência, pois como já foi dito nesse blog, o modelo decisório depende dos objetivos e da estrutura de uma organização.
    Dessa forma, pensando de uma maneira bem genérica, creio que o duopólio se encaixe melhor nesse modelo. Há diversas empresas em que os funcionários da TI detêm mais conhecimento do produto que o próprio gestor do negócio.
    Além disso, a monarquia do negócio, como o próprio nome diz, demonstra uma característica centralizadora. É como se o negócio soubesse de tudo!!! Já o Duopólio demonstra uma abertura da organização. Nesse caso o objetivo é melhorar o negócio, independentemente se as sugestões vieram da própria área de negócio ou da TI.

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  7. Rodrigo disse:

    "Há diversas empresas em que os funcionários da TI detêm mais conhecimento do produto que o próprio gestor do negócio."

    Eu pergunto:

    E nas empresas em que isso não acontece? O duopólio se sustenta?

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  8. Bete falou: "Por exemplo, entendo que a Microsoft tenha uma governança baseada na monarquia de TI."

    Penso que as empresas de TI tem uma situação particular e muito interessante para a governança, pois a TI é A ESTRATÉGIA do negócio. É a razão de ser dessas empresas.

    A MS deve ter inúmeras unidades de negócio, cada uma faz uso da TI e entrega produtos e serviços de TI. Pensando alto e sem refletir muito, penso que um MODELO FEDERATIVO seria a melhor solução nesse caso, pois o conhecimento de TI nessas organizações é bem mais disseminado e há uma DEPENDÊNCIA FORTE da TI pra o negócio.

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  9. O modelo federativo pode ser usado em parceria com a abordagem duopolista? Pelo que vi em minhas pesquisas pela ótica de decisões técnicas tem objetivos similares.

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  10. Prezados,
    depois de tanto debate...
    confesso que o padrão de governança que mais me agrada é o Feredaralismo. Na própria pesquisa realizada por Peter Weill, onde 256 empresas em 23 países foram estudadas, prevalece este modelo como o padrão mais comum entre todas. Por outro lado, para decisões que TI detem mais conhecimento (arquiterutra e infra), considero o modelo mais adequado a Monarquia de TI.

    Abçs.

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  11. Realmente tenho que concordar com alguns amigos que o Federalismo é a mais "legal". Até porque para se tomar decisões é necessário que haja informações, controles, processos e procedimentos, todo um framework de responsabilidades para estimular comportamentos desejáveis na utilização de TI. Hoje quanto mais rápida e precisa for à informação, mais eficaz é a gestão e o direcionamento da área de TI e do negócio para o sucesso.

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  12. Os números da pesquisa Peter Weill mostram que as empresas foram mais aderentes ao Federalismo. Mas como o Carlos falou, em decisões técnicas prevalece o monopólio, já em decisões relacionadas ao negócio e TI podemos considerar o Duopólio. Ou seja, as decisões podem ser classificadas dependendo da situação em que a estratégia da empresa se encontra.

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  13. Obviamente as empresas estão convergindo para essa opção, de acordo com os números da pesquisa de Peter Weill, mas será que esta é a mais adequada? Na minha visão o que acaba acontecendo é a historia que estamos cansados de ouvir, a direção dos investimentos são ditadas pelos diretores, ou afins, assim depende geralmente do apoio destes patrocinadores!

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  14. Concordo com a maioria do pessoal que ressaltou o Federalismo como sendo o mais adequado modelo de decisão. Entretanto, cabe ressaltar que estou pensando nesse modelo para médias e grandes organizações, em que temos uma área de TI bem estruturada. Como havia dito anteriormente, creio que o melhor modelo depende da estrutura da empresa, bem como dos produtos com que trabalha.
    Por outro lado, entendo que o duopólio (resposta ao comentário do Fábio) não se sustenta nas organizações em que a TI não tenha relativo conhecimento a respeito dos produtos a serem comercializáveis.

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  15. Pessoal, acredito que, para gestão, assim como vimos em alguns dos artigos que analisamos e como o Fábio disse, "não há receita de bolo". A realidade, o ramo de atuação, a estrutura organizacional e outros vários fatores poderão influenciar em quanto um arquétipo é mais eficiente e eficaz do que o outro. Analisando em um contexto geral, sem especificar um tipo de empresa ou a características específicas, eu me afeiçoo muito ao equilíbrio do modelo Federalista, tanto na contribuição quanto na decisão sobre as necessidades de aplicação de negócios e investimentos de TI, e também no nível intermediário de centralização que há entre as áreas participantes (nem muito nem pouco centralizado, mas moderadamente centralizado), mas concordo que cada empresa poderá ter um contexto diferente, onde poderá caber uma nova análise.

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  16. Concordo com o Marcelo, não existe receita do bolo e sim acredito que deveríamos priorizar os objetivos estratégicos da empresa e adotar o modelo que mais atende esses objetivos. Mas mesmo assim, ainda acredito que o modelo Federalista se encaixa melhor para um melhor equilíbrio entre negócios e TI.

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