quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Terceirização de TI

Quais fatores são determinantes à terceirização da TI e que condições são necessárias a essa prática gerencial?

54 comentários:

  1. Prezados

    Em âmbito geral os fatores determinantes para a terceirização são quando a empresa não possui recursos suficientes em quantidade e qualidade para executar uma determinada tarefa e quando a mesma precisa assegurar a continuidade de suas operações e neste caso existem alguns momentos, como férias, problemas de saúde e pedido de demissão, que impedem esta continuidade. Dentro dos recursos, destaco principalmente os recursos humanos e financeiros que são escassos dentro de uma determinada organização.

    Em relação às pré-condições para a terceirização destaco a preocupação com os aspectos legais, ou seja, a terceirização precisa ser realizada a luz das leis, que a empresa contratante precisa ter condições de realizar os devidos controles sobre a contratada (terceirizada) e principalmente quando a terceirizada ou o serviço terceirizado agregar valor, preferencialmente com redução de custo, ao negocio da empresa contratante.

    Abraço
    Sandro servino

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  2. ai galera, acabei de receber uma noticia muito legal e gostaria de compartilhar com vcs e antes que algum engracadinho pergunte já vou adiantando que não foi uma terceirização . Vou ser papai. :-)

    abraco
    sandro

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  3. Depois da notícia apresentada pelo Sandro, acredito que a terceirização deva ser pensada de um modo mais sério ainda.
    A análise do risco na terceirização merece atenção especial, diante de todo arcabouço que envolve o tema. Quais riscos a organização está disposta a assumir diante das variáveis do processo de terceirização? Até que ponto a governança pode ser considerada uma medida satisfatória no controle desses riscos?

    Saudações,

    Osvaldo Spíndola

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  4. Parabéns, Sandro, pela bela notícia (ser papai)!!!
    Bom, gostaria que o pessoal interpretasse a pergunta apresentada sobre o tema terceirização da TI. Sei que tudo o que escreverem terá em algum nível relação com o assunto, mas não necessariamente com o que foi pedido. Isso vale também para o fichamento dos artigos!!! A reflexão sobre o que foi perguntado passa pelo o que apresentamos nos slides da apresentação da nossa última aula, bem como no que foi discutido no artigo...

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  5. prof. concordo com o artigo e continuo achando:

    Em âmbito geral os fatores determinantes para a terceirização são quando a empresa não possui recursos suficientes em quantidade e qualidade para executar uma determinada tarefa e quando a mesma precisa assegurar a continuidade de suas operações e neste caso existem alguns momentos, como férias, problemas de saúde e pedido de demissão, que impedem esta continuidade. Dentro dos recursos, destaco principalmente os recursos humanos e financeiros que são escassos dentro de uma determinada organização.

    Em relação às pré-condições para a terceirização destaco a preocupação com os aspectos legais, ou seja, a terceirização precisa ser realizada a luz das leis, que a empresa contratante precisa ter condições de realizar os devidos controles sobre a contratada (terceirizada) e principalmente quando a terceirizada ou o serviço terceirizado agregar valor, preferencialmente com redução de custo, ao negocio da empresa contratante.

    sandro

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  6. Ainda que um empresa possua recursos suficientes e com qualidade, ela não estaria exposta a novas oportunidades de mercado que requeiram capacidades de geração do respectivo serviço/produto, cujos aspectos de formação e/ou interesse estratégico estejam aquém do tempo de mercado dessas oportunidades? Além disso, considerando uma empresa que tenha condições financeiras fartas de ampliação do seu quadro de funcionários de TI, ela jamais se interessará em terceirizar, mesmo que parcialmente, os seus atuais ou potenciais serviços de TI???

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  7. prof.
    sim, é possivel, mas o que é regra e o que é exceção se é que podemos dizer que existe isto no que tange a melhor estratégia para terceirização? Tenho um pensamento que devemos terceirizar quando o servico não faz parte do core da empresa e quando não temos recursos suficientes para realizar o servico de forma eficaz e eficiente internamente, mas por mais que tenho este pensamento acho complicado tentarmos indicar uma regra geral para terceirização em vários cenários. Acho que o mundo é ciclico, o que era ruim, agora é bom e vice versa. As organizações e os paises ao longo da história partiram da logica centralizadora para descentralizadora e em muitos casos retornam para esta logica, para logo a seguir perceber que não tem competencia e novamente descentralizar ou se preverirem terceirizar.

    abraco
    sandro servino

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  8. Bom, no entendimento das aulas e do que li a respeito, os fatores determinantes à terceirização de TI seriam o aumento da capacidade produtiva da organização, condição de acesso imediato aos novos recursos specializados (pessoas) e a possibilidade de concentração do foco no negócio da organização.
    São os benefícios imediatos que podem ser percebidos.
    Para que isso aconteça, é necessário, primeiramente, que existam regras e disposições legais que permitam essa ação.
    É preciso, também, que a terceirização de serviços de TI garanta melhoria do desempenho da organização depois de sua "admissão" e, talvez, o mais importante, no que diz respeito à gestão, é assegurar a supervisão e controle dos serviços e do colaborador terceirizado.
    Além de todos esses desafios que a terceirização "impõe" a uma organização, existem alguns que temos que considerar com bastante atenção: o entrosamento, a adaptabilidade, a sintonia dos colaboradores terceirizados com a cultura (ou personalidade) da organização, respeitando-se as crenças e valores de cada um.
    À primeira vista, a ideia parece bastante utópica, mas vejo como um excelente começo para uma maior e melhor produtividade.
    É um desafio para ambos os lados, mas, principalmente para os que estiverem em contato direto com os colaborades terceirizados.

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  9. Também vejo a tarceirização como ferramenta de gestão moderna e que deve ser encarada não só pelo
    seu aspecto econômico-financeiro ou pela falta de recursos especializados, mas como uma solução que possibilita alcance de
    competitividade organizacional (organização), desenvolvimento de parcerias (sociedade) e
    evoluções tecnológicas, que têm como resultado recursos humanos especializados
    (indivíduo).

    Também vejo como motivador para terceirização uma demanda maior de serviços em períodos sazonais, evitando que se contrate funcionários por um período períodos e demití-los depois. A terceirização oferece agilidade ao processo de colocar pessoas de acordo com a necessidade.

    Sandrão, parabéns brother! :)

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  10. A terceirização é uma medida que as organizações utilizam para melhorar a qualidade e o desempenho das atividades de ti, contudo, alguns aspectos relacionados às especificações exigem dos gestores ações que, dependendo da efetifidade como são realizadas pode comprometer o processo de terceirização.
    O texto cita as especificações funcionais, baseados em ambientes existentes ou planejados e também a atenção com os convites paralelos para a licitação, que podem até ampliar a possibilidade de soluções para atender a demanda da proposta.

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  11. Acredito que o principal fator que motiva as organizações a entregar algumas atividades a um terceiro e porque isso permitirá que elas realizem um uso mais efetivo dos seus recursos no desenvolvimento de suas competências principais.
    Outros fatores quem motivam a terceirização são as possibilidades de vantagem competitiva, redução de investimento em ativos e a redução no risco da operação.

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  12. A adoção da terceirização oferece muitas vantagens, tais como a redução do investimento de capital em instalações e em equipamentos e tecnologia de informações. Ela permite aos usuários grande flexibilidade para adaptação a mudanças no mercado e acesso a tecnologia de ponta.

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  13. Cabe aqui, uma análise de ambos os lados no que tange à terceirização. Às vezes, não temos a real percepção da situação.
    Aqui vão algumas considerações com foco num mercado favorável para a contratação(mão de obra pronta).
    Sob o olhar da organização que terceiriza, além de tudo o que comentamos anteriormente, existe a vantagem de se aumentar o número de terceirizados (pessoal "flutuante") de acordo com a necessidade do momento (tempo de mercado, por exemplo); é mais ágil esse processo, pois contratar funcionários por um período e demitir em seguida é mais trabalhoso e oneroso.
    Outra vantagem é a de se lançar mão de pessoal especializado (é conveniente ter garantido o treinamento dos terceirizados, pois essa tarefa fica sob a responsabilidade da empresa terceirizada). Divide-se, assim, o "ônus" com treinamento: cada um treina seu pessoal.
    Sob o olhar do pessoal terceirizado, em geral os que gostam de mudar sempre, de não fazer carreira numa única organização e que estão sempre buscando coisas novas, as oportunidades de melhores ganhos (financeiros e de aprendizado) são maiores. As terceirizadoras com mais visão investem bastante no treinamento de sua equipe. É uma "bola de neve", um círculo virtuoso: bem treinados, os terceirizados se colocam melhor, têm mais chances de aprendizado e de ganho de experiência devido aos serviços repetidos executados para diversos clientes. Isso permite absorção de expertise em produtos novos e, consequentemente, aquisição de condições para enfrentar novas situações e problemas.
    Ganham os terceirizados com o conhecimetno adquirido e ganha a terceirizadora, pois oferecendo mão de obra espedializada, a procura pelos seus serviços aumenta.

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  15. Pessoal, o "bate-bola" está bom, embora boa parte da turma, até o momento, ainda não tenha emitido as suas percepções. Vejo aspectos relacionados ao preenchimento da carência de pessoal na organização cliente; à possibilidade de acesso às competências necessárias não presente na organização cliente à inovação de produtos e serviços, pontencializando aspectos de vantagem competitiva; e à desimobilização de ativos, que já estão disponíveis no mercado como commodities, possibilitando à organização cliente maior concentração dos seus recursos no seu core business. As condições necessárias me parecem estar relacionadas ao ambiente institucional regulatório, que pode fragilizar a exploração da mão-de-obra ou mesmo a execução dos contratos; à capacidade da organização cliente em gerir esse tipo de contratação; e à disponibilidade de um mercado fornecedor maduro. Poderíamos nos concentrar nesses dois últimos aspectos como condições necessárias à prática gerencial da terceirização?

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  16. Prof. acho que são dois fatores muito importantes ou mesmo fundamentais, veja, como uma empresa podera ter sucesso em uma terceirização se a mesma não tem capacidade de gerenciar os terceirizados, se não tem o minimo de conhecimento para mensurar a qualidade do servico entregue. Tudo bem, a proxima questão poderia ser a resposta. Se tivessemos um mercado fornecedor maduro poderiamos contratar uma segundo empresa para ser a empresa espelha, para de repente fazer até mesmo uma auditoria de qualidade. Mas, e se não tivermos este mercado? Temos o pior dos mundos,ou seja, uma empresa que não tem capacidade de executar internamente, que não tem capacidade de gerenciar o terceirizado para realizar o servico e não tem a alternativa de contratar um terceiro para realizar auditoria de qualidade.

    sandro

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  18. Tens razão, Sandro. Disso decorrem outras alternativas, que não somente a terceirização. Por um lado, o desenvolvimento pela organização das capacidades/competências essenciais à sustentação dos seus negócios. Por outro, alternativas de alianças estratégicas com empresas que detenham as competências necessárias à exploração das oportunidades de negócio, que não se restringe à terceirização da TI, ainda que essa possa se dar sob um relacionamento de parceria estratégica. Zawislak (2002) destaca a cooperação no conceito das alianças estratégicas, através de uma relação de troca de ativos tangíveis e intangíveis, viabilizando complementariedade e, conseqüentemente, a geração de novas competências. Eiriz (2001) considera os seguintes aspectos na caracterização de uma aliança estratégica: a) resulta de um conjunto coerente de decisões; b) é uma solução para desenvolver uma vantagem competitiva sustentável; c) tem um impacto organizacional de longo prazo; d) é uma forma de responder a oportunidades e ameaças externas; e) é baseada em recursos organizacionais que mostram forças e fraquezas; f) afeta decisões operacionais; g) envolve todos os níveis hierárquicos da organização; h) é influenciada pelo seu contexto cultural e político; e i) envolve, direta ou indiretamente, todas as atividades da organização.
    Isabela (2002) destaca três características de comportamento entre os parceiros de uma aliança: a) colaborativa, implicando com que os parceiros favoreçam a cooperação e o trabalho conjunto, não a competição e o interesse próprio; b) compatíveis de forma mútua, sugerindo que a intenção estratégica da aliança seja baseada num conjunto bem ajustado de competências; e c) difíceis de obter isoladamente, reconhecendo que cada parceiro entenda a interdependência do relacionamento.
    Entre os possíveis arranjos interorganizacionais sob a abrangência do conceito de aliança estratégica, Eiriz (2002) identifica os contratos unilaterais (licenciamento, contratos de P&D, acordos de distribuição, terceirização comum), participação acionária minoritária, joint venture (duas empresas formando uma terceira para a exploração conjunta de uma oportunidade de negócio) e os contratos bilaterais (acordos conjuntos de P&D, marketing e promoção conjuntos, produção conjunta, parcerias avançadas com fornecedores).

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  19. Quanto às condições relacionadas ao ambiente institucional regulatório e que pode fragilizar a exploração da mão-de-obra, professor, faço algumas colocações.
    Para a Administração Pública, o termo terceirização cai de forma diferente do que para as empresas privadas, pois existem leis que regulamentam tal iniciativa para aquelas.
    Um dos "limitadores" (necessários), é o princípio da eficiência que deve ser especialmente observado. Com relação a esse princípio, o prestador de serviço deve prestá-lo de maneira satisfatória, célere e efetiva.
    Algumas considerações sobre contratos de terceirização como um instrumento de apoio e suporte à operação dos serviços:
    O tempo de contrato não deveria exceder 3 anos sendo renegociados após esse período para se evitar os desgastes provocados por constantes trocas de terceirizados.
    Outro ponto, positivo e negativo: os contratos devem ser elaborados com um nível alto de detalhes; mas isso pode reduzir a flexibilidade quando novas soluções tecnológicas estão à disposição e o terceirizado pode se ater apenas ao que está especificado no contrato.
    Mais algumas dificuldades na elaboração de um contrato: dificuldade ou impossibilidade de se negociar qualidade. O contrato deve conter a definição dos níveis de serviço.
    Deve conter detalhamento dos custos, previsão de como tratar as penalidades pelo não cumprimento do que foi contratado.
    Apesar de todas essas dificuldades, na fase de negociação, é imprescindível definir os detalhes do contrato, pois dessa negociação dependerá a condução dos trabalhos posteriores. Essa é a hora quando os situações devem ser pensadas para que não haja surpresas no futuro.

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  20. Bem lembrado, Liliana. A administração pública direta não está sujeita a um mercado competitivo, razão pela qual o perfil de terceirização acaba sendo mais limitado, ainda que seja o seu foco a prestação de serviços com qualidade à sociedade. Alguns serviços, é bem verdade, já passam a ser feitos pela iniciativa privada, diante dessa qualidade e agilidade. Porém, os riscos estão presentes. Alguns acontecimentos tem chamado a atenção, como algumas fraudes recentes.

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  21. Os gerentes não têm mais todo o domínio sobre os recursos utilizados durante os trabalhos tornando assim o gerenciamento mais complexo, pois ele deverá levar em conta a troca de informações de planejamento e desempenho entre operações internas e terceirizadas, por isso as organizações devem investir em treinamento para que os responsáveis pelos contratos e serviços terceirizados possam fiscalizar, acompanhar e gerir contratos de maneira prática e segura garantindo assim os interesses da organização. Um ponto de partida pode ser a instrução normativa nr 02 que dispõe sobre regras e diretrizes para a contratação de serviços.

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  22. Pessoal, bom domingo a todos, Sandro, não dê bola às brincadeiras maldosas, rs, o que importa é que você vai ser um grande pai, parabéns.
    A decisão por terceirizar numa organização não é tomada só por conta de alguns poucos fatores e condições positivas, ao contrário determinados fatores negativos, mesmo que poucos, podem sugerir a não adoção dessa estratégia.
    Resistências internas na organização cliente devem ser trabalhadas da melhor forma possível pois essas podem e costumam determinar o fracasso de uma terceirização, diria até que a existência de boa vontade nas pessoas nas organizações envolvidas (contratante e contratada) é fator e condição fundamental para o sucesso.
    Naturalmente que a decisão do contratante por terceirizar requer também análise quanto à: possibilidade de melhores resultados financeiros, espera-se menores custos e mais resultados positivos, mais vendas; manutenção da autonomia do contratante, inexistência de riscos de dependência, cuidado com fornecedores que tem ou podem vir a ter monopólio do serviço; capacidade técnica, operacional, experiência e potencial inovador que a contratada pode vir a oferecer à contratante; tipo de serviço que se pretende transferir, trata-se de “commodity”, existência de outros fornecedores, preço do serviço.
    No texto que lemos sobre as diretrizes para terceirização chamou-me atenção à importante questão no caso de organizações publicas relacionada à manutenção da privacidade das pessoas, garantia do cumprimento de leis e normas, e da manutenção da independência em relação ao fornecedor de serviço contratado. Nas empresas privadas, de forma similar, decisões gerenciais devem garantir o não prejuízo aos acionistas, inclusive minoritários, cumprimento da governança corporativa e da não perda de autonomia.

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  23. Legal, Rodrigo e Arno. Arno, na gestão para um processo de terceirização da TI, visando à mudança da cultura organizacional, é imprescindível o patrocínio da alta administração. Afinal, é ela quem decide sobre aspectos estratégicos à organização, que nem sempre num primeiro momento são aceitos pelos níveis tático e operacional, ainda que esses níveis sejam responsáveis pela gestão dos processos, como o da prática da terceirização e, portanto, devam ser escutados. Em relação à citação do Rodrigo sobre a instrução normativa nr. 02, de 30 de abril de 2008, cabe destacar aspectos dessa norma contidos no artigo discutido na nossa última aula. Por exemplo, no item I do seu parágrafo único consta: "evitar o domínio de uma única empresa sobre a gestão dos serviços, evitando a dependência em relação a prestadores específicos, exceto quando o serviço for prestado por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para este fim específico." Nos seus outros parágrafos, a instrução normativa nr. 02 passa por aspectos discutidos em aula, inclusive sobre o relacionamento com o pessoal contratado, que não deve ser direto. Assim, percebemos, conf. comentado num dos slides da aula, que as normas e valores são elementos determinantes na terceirização da TI. Há claro, os elementos reguladores (controle) e cognitivos (comunicação).

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  24. Arno, uma questão que você bem colocou foi: "A decisão por terceirizar numa organização não é tomada só por conta de alguns poucos fatores e condições positivas, ao contrário determinados fatores negativos, mesmo que poucos, podem sugerir a não adoção dessa estratégia."
    Sabemos da necessidade de a organização manter o foco no seu "core-business" e que, para ter espaço para isso, lança mão da terceirização ("outsourcing").
    Alguns fatores sugerem, como você comentou, a não adoção da estratégia de terceirização; outros, o cuidado ao executá-la; cuidados esses aos quais os responsáveis pela decisão da terceirização devem prestar atenção: o grande número de serviços terceirizados acarreta para a organização novas tarefas como o gerenciamento dos contratos pactuados, o estabelecimento de metas e o seu controle, não nos esquecendo dos prazos propostos e sua posterior medição e, sobretudo, a qualidade dos serviços que as empresas terceirizadas oferecem.
    Terceirizar, é ou pode ser a solução para a organização, não se esquecendo do seu gerenciamento.

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  26. Pessoal, na nossa última aula o João perguntou se não seria tratado o SasS (software as service), que me levou ao entendimento, num primeiro momento, da sigla SAS, um dos principais softwares de aplicação estatística, utilizado no meio empresarial e acadêmico. Relacionado ao SasS, atualmente está passando na televisão uma propaganda de uma empresa (creio que se chama Locaweb) sobre a oferta do seu serviço de cloud computing. Também vinculado a esse serviço está o conceito de HasS (hardware as service). Esses modelos, que podemos considerar recentes e em processo de maturação, guardam relação com o modelo ASP (Application Service Provider) que comentamos em aula. Poderíamos comentar algo sobre isso, também, no âmbito da questão estabelecida para este fórum de discussão? Na próxima aula, antes da discussão do nosso artigo sobre governança na terceirização da TI, pretendo abordar o assunto. Mas, na condição de pesquisadores em formação em que vocês estão, seria interessante provocarmos o assunto já aqui no blog... A formação stricto sensu, diferentemente da formação lato sensu, tem como componente caracterizador a investigação científica...

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  27. Prof.
    Gostaria de fazer um comentario, já corroborando com o rodrigo. Um dos grandes problemas da terceirização é a falta de um acompanhamento eficaz das atividades e dos projetos. O que muito acontece, é a contratação de um terceiro para nos livrarmos do que não somos competentes e depois deixamos soltos, pois não temos como acompanhar. Minha sugestão é uma gestão intensiva dos projetos através de um escritorio de projeto especifico para ti com a utilização de feramentas (web) que explicite os marcos de um projeto sendo transpostos e uma gestão forte das atividades dos mesmos através de planilhas de atividades. A gestão intensiva do contrato é um dos principais fatores de sucesso e bate com o artigo que lemos.

    abraco
    sandro servino

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  28. Bem lembrado, Sandro. No âmbito das competências de terceirização da TI por parte do cliente, está a liderança. Liderar um projeto com recursos terceirizados é uma condição de sucesso. Isso já ocorre no mercado com empresas que já detêm capacidades de terceirização, onde o desenvolvimento pelo terceiro se dá com base em padrões do cliente, bem como sob o controle desse. Isso decorre do insucesso em terceirizar todo o projeto, aguardando somente pelos entregáveis, em algum momento. Pode se dar sob a liderança do escritório de projetos de TI, onde um dos perfis de atuação desse escritório é a gerência de projetos (vide PMBOK).

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  29. Pessoal, quem quiser dar uma olhada na instrução normativa nr. 02, que dispõe sobre regras e diretrizes para a contratação de serviços, continuados ou não, uma url possível é http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in02_30042008.htm.

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  30. Pessoal, quem quiser dar uma olhada na instrução normativa nr. 04, que dispõe sobre o processo de contratação de serviços de Tecnologia da Informação pela Administração
    Pública Federal direta, autárquica e fundacional, uma possibilidade de url é http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-2.

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  31. Professor, dei uma "pesquisada" sobre SasS. É como um "aluguel" de software. Ele é desenvolvido e não existe cobrança por esse serviço; é disponibilizado na internet para utilização pelos clientes que pagam uma "locação". Isso vai-lhes assegurar o acesso a uma determinada quantidade de tempo ou quantidade de utilização. Outra forma é o pagamento por cada vez que utilizarem o serviço.
    No modelo tradicional de desenvolvimento de software, o cliente solicita seu desenvolvimento e paga por ele ao final ou durante o processo.
    Entrenos benefícios oferecidos pelo SasS está o modo mais rápido de gerar valor para os negócios: a equipe de TI passa a dispor de mais tempo para se concentrar no desenvolvimento de novas aplicações com menos dedicação (tempo) à manutenção e gerenciamento de software. Outro ponto é que a implementação das aplicaçoes é mais rápida.
    A consequência é a maior adoção por parte dos usuários.

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  32. O HasS tem a lógica similar à do SasS: é uma abstração do hardware assim como o SasS o é do software. É o serviço que permite a utilização de recursos de hardware como serviço de rede dispensando recursos físicos locais e utilizando tais recursos, virtualmente, providos por empresa via internet.
    Não teremos mais que comprar ou nos preocuparmos com o hardware mais adequado para as aplicações bastando, apenas, um computador remoto acessar os recursos na internet através de um navegador.

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  33. Abraços a todos e bom "restinho" de domingo!

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  34. Sandro, parabéns futuro papai!!!
    Diante do exposto, em relação aos fatores determinantes à terceirização em TI considero a necessidade de desempenho em áreas onde não existe capacidade produtiva para atingir os objetivos propostos da área e/ou ausência do conhecimento necessário para que as atividades sejam exercidas de maneira efetiva. Na Administração Pública, a terceirização veio como um instrumento para alavancar serviços e atividades que se fosse aguardar pelo preenchimento do quadro efetivo de funcionários perderia muitas oportunidades de desenvolvimento dos prestados à sociedade, e ao mesmo tempo causaria o engessamento das atividades-fins da instituição. Já na empresa privada, a terceirização veio complementar atividades onde seu custo-benefício não justificava o investimento interno.
    Quanto as condições necessárias à prática gerencial da terceirização, é primordial que a empresa contrante possua a maturidade necessária à gestão do conhecimento gerado pelas atividades terceirizadas além de disponibilizar os meios necessários para que as atividades em tercerização de TI sejam executadas na sua plenitude.

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  35. Cloud Computing
    (mensagem distribuída via UCB)

    Data: 30 de setembro de 2009
    Horário: 14h às 17
    Local: Universidade Católica de Brasília – Campus II (SGAN 916 – Módulo B – Auditório – Asa Norte)
    Programação:
    14h: Abertura
    14h15: Cloud Computing, a inovação na sua empresa – Cezar Taurion, Evangelista Técnico IBM Brasil
    15h15: Intervalo
    15h30: Estratégia da IBM em Open Source e Open Standards, incluindo iniciativas como DB2 Express C / Eclipse / IBM Was, Rational Team Concert Express C.

    Cezar Taurion, Evangelista Técnico IBM. Possui artigos publicados em mídias especializadas como Computerworld, Mundo Java e Linux Magazine, além de apresentar palestras em eventos e conferências de renome.
    Taurion é autor de quatro livros entre eles “Software Livre: Potencialidades e Modelos de Negócio” e “Grid Computing: um novo paradigma computacional” e mantém um dos blogs mais acessados da comunidade developerWorks:
    (https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/ctaurion/).

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  36. Caramba! Quanto post! Eu acessei 2a e 3a, nada de blog. Tive uma semana corrida e nem acessei mais. Qual o resultado? Um montão de posts! :)

    Primeiramente, parabéns Sandro!

    Falando agora sobre os fatores da terceirização, acho que o slide que nos apresenta o modelo de Market, Competence e Advantage me remete a uma visão bem pragmática de terceirização.
    Ou seja, se o processo de negócio é maduro, pode-se partir para uma terceirização convencional. Caso ele seja emergente ou ainda em evolução, cabe à empresa verificar se isto é uma atividade que pode gerar vantagem competitiva ou não para decidir por terceirizar ou "internalizar" até que o mercado externo esteja maduro o suficiente para que haja uma segunda avaliação sobre uma terceirização.


    Kalb, você mesmo citou que a terceirização de TI precisa, imprescendivivelmente, do patrocínio da alta administração. Estou lendo um livro bem interessante sobre inovação e acabei achando uma citação totalmente aderente às nossas conversações!!! Dentro de uma seção "inovar x imitar", a autora do livro cita: "Fréry (2006) argumenta que tanto a imitação como a criação de valor são dimensões centrais da estratégia. O autor cita ainda uma terceira dimensão - perímetro da organização - que corresponde à definição dos limites de seu escopo e envolve decisões sobre diversificação, outsorcing, integração vertical, internacionalização, entre outras que ajudam a posicionar a organização na sua cadeia de valor."
    Em outras palavras, esta discussão de terceirização está diretamente ligada à estratégia de uma empresa e que reflete na sua cadeia de valor.

    Quanto às discussões de dificuldades de contratação na esfera pública. Sei que vários vivenciam isto, seja pelo lado comprador ou pelo lado vendedor. A tarefa não é fácil!
    As instruções normativas supracidatas são um bom começo para melhorar isso. Mas enquanto se deturpe o princípio da economicidade e se deixe de lado o seu contrapeso - a eficiência - ainda viveremos com este problema que me lembra mais a política de "low service / low rate" das companhias aéreas.
    Ou seja, se eu contrato "a baixo custo", eu estou apenas fazendo o meu serviço "AS IS" e nunca o melhoro? Como é possível inovar sem possuir os melhores talentos (inovação fechada) ou sem que os meus talentos possuam competências e captem as mudanças do meio (inovação aberta)?

    Durante a leitura do artigo, o governo alemão se atentou em um ponto interessante: Se eu terceirizar este serviço eu entro em conflito com a minha função como governo? Acho que essa validação é primordial como Estado e sinto que, em algumas áreas, isto está caindo nas mãos de ONGs. Não vou entrar no mérito se é bom ou ruim, é apenas uma constatação.

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  37. De fato, João, a "fila andou" neste final de semana, tratando, inclusive, algo sobre SasS. Interessante as colocações sobre terceirização e inovação, bem como sobre o "low service/low rate". Por oportuno, lembro a vocês oito mitos com a terceirização da TI: 1) terceirização da TI é uma terceirização qualquer; 2) os fornecedores são superiores em práticas gerenciais e economias de escala; 3) contratos de longo prazo com um único fornecedor levam a relacionamentos de parceria; 4) terceirização da TI é gastar o menos possível e monitorar os entregáveis, sem gerenciar; 5)busque a melhor barganha possível e que o fornecedor se vire para atingir lucros; 6) terceirize os seus problemas, já que o mercado já provê capacidade superior; 7) A participação acionária entre cliente e fornecedor gera parceria superior, inovação, etc.; e, especialmente, 8) tudo é melhor do que o nosso departamento (diretoria) de TI.

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  38. Os exemplos refletem as considerações até agora apresentadas. Trabalho em uma Agência Federal que terceiriza quase toda a TI. Enfrentamos recentemente um problema de DNS em um endereço eletrônico que parecia não apresentar solução diante da capacidade técnica da atual equipe de técnicos da TI, contudo, a terceirização possibilitou ampliar as capacidades de solução rapidamente, com a contratação de um especialista, que solucionou o problema e permitiu a satisfação dos usuários do sistema.

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  39. Kalb, esses mitos parecem que saíram das tirinhas do Dilbert :)

    Apenas corrigindo, o termo é SaaS e não SasS.

    Links interessantes:
    http://www.saas.com/
    http://computerworld.uol.com.br/gestao/2007/10/16/idgnoticia.2007-10-15.3940692242/
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_como_servi%C3%A7o ou http://en.wikipedia.org/wiki/Software_as_a_service

    Abraços!

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  40. Pessoal,
    Falamos muito sobre terceirização na visão do cliente. E como fica a situação do provedor do serviço? A questão colocada pelo professor pode ser respondida também sob a ótica do fornecedor? Fatores determinantes e condições necessárias do cliente à terceirização devem ser condicionados pelo fornecedor?
    Quero crer que é assunto importante a ser considerado pelo fornecedor, pois se ele, mesmo com formalização de contratos e especificação de responsabilidades, tendo toda a capacitação e experiência com vários clientes, não conseguir realizar o seu trabalho por falta de competência de um determinado cliente (estratégia, estrutura, engajamento e cultura inadequadas) é melhor “perder” o contrato. Os riscos de imagem e prejuízos financeiros poderiam ser altos.
    Arno

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  41. Quanto à esses "clouds" na web, "SaaS", "HaaS", acredito que podem ser soluções boas para negócios com baixa frequência de transações e sem necessidade de excelentes tempos de resposta e em negócios com pouca integração com outras aplicações de negócio. Ainda não consigo imaginar, por questões de performance e segurança, um banco por exemplo utilizar essas soluções para soluções críticas, por exemplo controle de uma conta corrente. Mas para soluções como por exemplo uma central de atendimento, abertura de reclamações de clientes, serviço de e-mail, controle de recursos humanos, folha de pagamento, manuais de serviço, soluções para viabilizar treinamentos, dentre outras parecidas, devem ser uma excelente solução.
    Eu não colocaria meu dinheiro num banco que utilizasse um sistema e banco de dados para controlar esse depósito fora do seu absoluto controle.
    Arno

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  42. Bem comentado, Arno. De fato, muito se vê sob a ótica do cliente, dificilmente sob a ótica do fornecedor. Há clientes sem qualquer maturidade com a terceirização da TI, mas exigindo níveis de serviço inadequados à prática. Disso resulta a exploração do fornecedor, que tem o seu limite para suportar...

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  43. Concordo que existem serviços "críticos" que não devem ser terceirizados de forma alguma. Mas, ao mesmo tempo, a fatia que pode ser e a quantidade de clientes em potencial que estão dispostos a terceirizar é considerável!

    No ano de 2007, último que eu consegui fazer um levantamento, a área de serviços tinha um tamanho estimado de 500 a 550 bilhões de dólares.

    Em contrapartida, o se o fornecedor também não tiver foco em sua atividade, independente qual for, vai ser "carta fora do baralho". Demanda existe!!!

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  44. A decisão pela terceirização não deveria se ater apenas à lógica financeira, de gastar menor e reduzir custos, e dissociada, quase sempre, da visão estratégica do negócio.
    Além do mais, é quase sempre uma decisão restrita ou fortemente influenciada pela própria TI, que acaba determinando o que se deve ou não terceirizar.

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  45. Mediar uma relação entre cliente/fornecedor em terceirização pode ser resolvida com uma governança? E como definir esses papéis e nível de relacionamento quando este contrato advém de uma licitação? As leis que regulamentam a terceirização no governo, estão pensadas sobre a ótica do que estamos discutindo? Essas são questões que pulsam por aqui!

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  46. Prezados

    Gostaria de compartilhar este link:

    http://www.microcity.com.br/tco/home/default.aspx. Calculo de tco (aquisição de equipamentos X servico)

    É de uma empresa que trabalha no modelo IaaS – Infrastructure as a Service.

    sandro

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  47. Este comentário foi removido pelo autor.

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  48. Pessoal, vejam duas respostas dadas por colegas da turma anterior no blog de 09/05/2009 de GTI à pergunta de quais seriam os elementos básicos de um modelo de governança de TI, aprovadas pelo Professor Souza :

    "São processos, estruturas e princípios que garantem que a TI atenda as necessidades do negócio, adicionando valor, balanceando os riscos e grantindo ROI", "É o conjunto de processos, costumes, políticas, estruturas, princípios, leis que regulam a maneira de como a TI é gerenciada dentro da Organização e deve estar integrada ao negócio da empresa."

    Lendo as respostas acima, baseados nos últimos textos que lemos e as perguntas do Alexandre Lopes arrisco responder:

    1) Um modelo de governança pode ajudar muito na correta definição do relacionamento cliente/fornecedor, devendo inclusive embasar editais de licitação;
    2) A definição dos papéis devem ser explicitadas nos documentos licitatórios e nos contratos posteriores tomando por base o que orienta o modelo de governança;
    3) Acho que todo modelo de governança de terceirização na área governamental deve exatamente ter como um dos princípais objetivos orientar para o adequado cumprimento de leis e normas, permitindo adequado controle dos contratos de terceirização.

    Arno

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  49. Sandro parabéns!

    Pessoal,

    Vou compartilhar com vocês a situação vivenciada aqui na minha Instituição, onde a terceirização foi uma cartada de sobrevivência deste serviço especifico anteriormente prestado dela TI à Organização. E que já estava impactando no serviço prestado para a população. A contratação de OUSORSING DE SOLUÇÃO DE IMPRESSÃO.
    1- Tínhamos a cultura de comprar as impressoras com 1 ano de garantia;
    2- Depois tínhamos que comprar suprimentos (tonner e papel);
    3- Depois de um ano a garantia findava;
    A parti dai aparecia outro problema:
    4- A necessidade de um contrato de manutenção;
    Pra resolver toda esta problemática optamos em contratar uma solução de IMPRESSÃO, que incluía:
    5- Equipamentos novos e adequados para cada demanda;
    6- Suprimento (papel e tonner) sob controle;
    7- Serviço de HELP DESK com técnico de manutenção incluso;
    Depois de um minucioso levantamento e analise das necessidades onde foi incluído:
    8- Custos,
    9- Retrabalho,
    10- Homens hora (desviado de função),
    11- Insatisfações do usuário,
    12- Baixa produtividade do serviço prestado a população,
    Diante desta situação, e com bastante informação para convencer o gestor da necessidade de mudanças. A TI terceirizou este serviço na Instituição, que foi e está sendo a melhor solução implantada este ano.

    Abraço,

    Reginaldo Filho.

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  50. Na aula e do que li a respeito, os fatores determinantes à terceirização de TI seriam o aumento da capacidade produtiva da organização, condição de flexibilidade e acesso imediato aos novos recursos especializados e a possibilidade de concentração do foco no negócio da organização.

    Uma solução que possibilita alcance de competitividade organizacional, parcerias e acompanhar as evoluções tecnológicas.
    Pode até ampliar a possibilidade de soluções para atender a demanda Previsível e imprevisível aumentando o número de serviços de acordo com a necessidade do momento.

    Sabemos da necessidade da organização manter o foco no seu e que, para ter espaço para isso, lança mão da terceirização.

    Exemplo ABR Telecom que é uma Associação em Brasília responsável por evitar fraudes, portabilidade dos telefones, cobilling ( entre as operadoras de telefonia (vivo, claro, Timm e etc... )

    Ele terceirizou os Sistemas, Data Center que ficar em São Paulo e custo é repassado para as operadoras e a Associação fica com o foco no negócio da organização que é a gestão para evitar fraudes, portabilidade dos telefones e cobilling.

    Abraço

    Wellington

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  51. Sandro, parabéns! :o)



    Terceirizar serviços de TI tem seu pós e contras, não há uma ‘receita de bolo’ que sirva para todas as organizações. Tudo depende de qual serviço se deseja terceirizar, qual é o foco de negócio da organização, se há a necessidade imediata por recursos especializados (a fim de se manter no mercado), se haverá alguma vantagem competitiva, se a organização está passando por um ‘pico’ de serviços a qual não consegue sustentar apenas com sua equipe interna, dentre outros. Caberá aos gestores fazer essa avaliação (analisar os riscos), identificando inclusive a sua capacidade em gerenciar essa terceirização de forma correta e eficaz, avaliando a qualidade dos serviços entregues. Deve haver um controle e uma forte comunicação entre as partes envolvidadas, além de um observação das normas e valores estabelecidos. Posso afirmar que o sucesso de uma terceirização depende em grande parte do comprometimento das pessoas envolvidas.



    Dúvida:

    Há alguma diferença conceitual entre terceirização e subcontratação de serviços? Pergunto isso porque no que se refere a desenvolvimento de software é proibido pelo TCU a terceirização (pessoas externas trabalhando dentro da organização sem uma demanda previamente definida, ou seja, trabalhando sob demanda), sendo permitido apenas a subcontratação (trabalho realizado fora da organização contratante por pessoas externas e com escopo fechado).



    Um abraço,

    Pollyana.

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  52. Pollyana, essa distinção é bastante polêmica, sendo esses termos normalmente tratados como sinônimos. Aí vem de quem normatiza para o contexto de aplicação, conforme relatado por você em relação ao TCU. Não sei em que aporte referencial o TCU se baseou ou se ele optou por dar uma interpretação ao conflito de conceitos. Vide item 5 de um artigo disponível no link http://leoleocadio.googlepages.com/ArtigoTerceirizacaoSLADE2004l.pdf.

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