terça-feira, 25 de agosto de 2009

Infraestrutura de TI

No gráfico do Peter Weill mostrado em sala de aula, vê-se que quanto mais "longe" do negócio, mais difícil justificar, de forma objetiva, o ganho para o negócio decorrente da contratação.
Por exemplo, como justificar a contratação de uma rede de longa distância em termos de retornos financeiros para o negócio ?
Que saída podemos vislumbrar para esse problema ?

30 comentários:

  1. Prezados
    No meu ponto de vista a justificativa tem que ser pensada caso a caso. O trabalho é árduo e nem sempre conseguimos uma relação direta investimento em TI x retorno ao negócio porque podem existir outras variáveis, mas como precisamos defender o nosso. Dou como exemplo uma organização que vende passagens aéreas pelas internet e um home broker que recebe comissões por operação. É possível um estudo, onde temos a informação do número de clientes que não conseguiram acesso ao serviço de venda de passagem ou de compra de ação ou mesmo que abandonaram devido ao tempo dentro de uma determinada tela (log de acesso as paginas e/ou tempo dentro de uma determinada pagina). Podemos identificar que, por exemplo, 10.000 clientes deixaram de comprar passagem em um determinado período de tempo, acarretando diminuição de receita. Isto hipoteticamente trouxe uma diminuição de 10 milhões de reais/mês. Está justificado o investimento de 500 mil reais em ampliação de links, já que com este valor, por um determinado estudo realizado seria possível atingir estes clientes. Podemos ainda fazer um estudo no serviço completo, para por exemplo comprar outros servidores, firewall ou mesmo contratar um datacenter completo para o serviço. O DIABO é vender isto para uma organização que não visa lucro :-)

    Boa noite !!!!!

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  2. Com certeza, tentar utilizar um argumento "ténico" para o Dono do Negócio ou àquele que possui a caneta para assinar as ordens de compra não é uma tarefa fácil e não há como gerar, acredito eu, uma regra direta entre este investimento e os retornos financeiros.

    Todavia, pegando carona no que vimos hoje sobre o REJ, fica visível que cada um dos interessados no processo (stakeholders) tem suas próprias métricas e estratégias.

    Em uma abordagem bottom-up - já que o investimento é na infra - poderíamos convencer (sensibilizar) ao gerente da área. Uma vez que ele "compra a idéia", o mesmo explicaria ao CIO, na linguagem do CIO, como é que isso afetaria positivamente nos seus indicadores de performance e assim sucessivamente, até chegarmos no CEO ou em quem aprove o investimento.

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  3. É claro que é um exemplo de um setor, mas acho que vale para vários setores. Será que esta simples noticias já não sensibilizaria o presidente em investir em banda? Quantos milhares de clientes deixaram de comprar passagem, quantos milhões de reais foram perdidos em apenas alguns minutos e o pior, caso uma das empresas estivessem com uma melhor infra, quantos clientes teriam conseguido em detrimento a outra nas futuras compras (fidelização)?

    Acho que a decisão de investimento, pelo menos de maior vulto tem que ser sensibilizado de cima para baixo e não de baixo para cima. Ter que ser demonstrado a quem paga a conta o retorno sobre o investimento e os riscos de não ser investir. Isto tem como ser feito, senão como empresas maduras iriam investir em TI, apenas se baseando em beancmark? Executivos sérios não aceitam mais este tipo de argumentos, querem numeros, estudos, garantias de investimentoXretorno.

    "Venda pela internet de passagens da Gol e TAM está fora do ar
    10/03/2005, 01:00
    Os serviços de consulta e compra de passagens da Gol e TAM pela internet estão fora do ar. Na Gol, o consumidor que tentar reservar um bilhete encontra a seguinte mensagem: "Por favor, faça um novo acesso dentro de alguns minutos. Um dispositivo de segurança impede que mais usuários estejam conectados neste momento".

    O site da TAM nem chega a abrir. Ao digitar o endereço da TAM na internet, o consumidor se depara com esse aviso: "O site está temporariamente fora do ar".

    A TAM informou que o site está em manutenção e que deve voltar ao normal ainda nesta manhã. A companhia negou que o problema tenha relação com o congestionamento provocado pelo excesso de visitas. Ontem, entretanto, a empresa admitiu que o excesso de consultas deixou o sistema de consulta de bilhetes mais lento. Para driblar o problema, a empresa teria ampliado a capacidade do site.

    Já a Gol informou em nota ontem que o congestionamento do site deve ser resolvido ainda hoje, com a elevação da capacidade de atendimento do site.

    Segundo a companhia, essa capacidade já havia sido duplicada para 300 mil acessos diários antes do anúncio do realinhamento tarifário. No entanto, a empresa foi surpreendida com a elevação da demanda, que subiu para 1,5 milhão de usuários.

    Como o desconto da Gol só vale para as compras efetuadas pela internet, os passageiros estão encontrando dificuldades para encontrar bilhetes com preços reduzidos.

    Apesar dos problemas de navegação, a redução de preços já elevou a média diária de vendas de passagens da Gol pela internet, que era de 28 mil a 30 mil bilhetes. Na segunda-feira, a empresa vendeu 61 mil passagens; anteontem foram 81 mil; e até as 15h30 de ontem haviam sido comercializados 54.159 bilhetes.

    A dificuldade de acesso às páginas na internet das duas empresas coincide com os anúncios de realinhamento e reduções promocionais de preços. No caso da Gol, o congestionamento começou na segunda-feira, quando a empresa anunciou a redução de até 56% nos preços de todos os destinos nacionais.

    A TAM está oferecendo a partir de hoje a volta grátis na compra de um bilhete de ida.

    A Varig, que também anunciou descontos nos embarques feitos na Semana Santa, informou que sua página na internet não registrou nenhum problema por conta da elevação da demanda.

    Internet

    A Gol vendeu R$ 1,6 bilhão em passagens aéreas em 2004 pela internet. Esse montante corresponde a 80% de suas vendas no ano passado, que atingiram R$ 2 bilhões.

    A TAM informou ontem que 80% de suas vendas também são transacionadas pela internet. A companhia inclui nesse cálculo as vendas realizadas pelos agentes de viagem através do portal da TAM e os bilhetes comprados diretamente no site da empresa."

    abraco
    sandro

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  4. Prezados recuperando às minhas anotações da aula de ontem posso entender que depende da necessidade do negócio, valor do produto, e geração de resultados.
    Assim para investir na montagem de uma rede, as caracteristicas do negócio precisam ser compreendidas e se a infraestrutura de rede existente é compatível e o preço do novo investimento se justifica.
    A estratégia para apresentar o novo investimento e conquistar a aprovação precisa enfatizar os beneficios tangíveis e intangíveis. Exemplo: Ganho de perfomance nos sistemas e satisfação da equipe de usuários.
    A estratégia para convecimento dependerá do modelo de gestão adotado nas empresas que muitas vezes inicia pelo próprio par de TI.
    A cada situação o par assume ums corresponsabilidade na defesa do projeto.

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  5. A complexidade da equação que envolve as informações necessárias para a tomada de decisão nas organizações, é proporcional a dificuldade em se elaborar uma matriz que permita a visualização clara, percorrida pelos recursos financeiros, demandados para as áreas de infraestrutura.
    O gráfico apresentado por Peter Weill procura demonstrar as generalidades, certamente apoiada pelas experiências de organizações econômicas, que procuram equilibrar as forças de mercado, as contingências e o resultado financeiro esperado pelos investidores.
    Um estudo de viabilidade econômica, técnica e comercial, pode ser uma solução para demonstrar a necessidade de contratação de infraestrutura. Um alinhamento na comunicação e na linguagem entre os diversos departamentos e stakeholders envolvidos na consecução dos objetivos estratégicos da organização, também deve ser considerado como caminho para acelerar os processos de aquisição.
    Em recente artigo publicado pelos pesquisadores Ivan Ricardo Gartner, Ronaldo Zwicker e Wilhelm Rödder; disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rac/v13n3/v13n3a04.pdf podem-se observar as conclusões de uma pesquisa realizada em empresas brasileiras, sobre a dinâmica dos investimentos em tecnologia da informação e sua relação com a produtividade.
    Saudações a todos.
    Osvaldo Spíndola

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  6. As opiniões de vocês são muito boas, mas confesso que ainda não estou seguro de como justificar investimentos de TI numa empresa multinegócios-multicanais
    Quando você avalia uma empresa com poucos negócios e poucos canais de interação com o cliente, o assunto fica até mais tratável.
    E no caso da multinegócios-multicanais, como ficaria ?

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  7. Professor, da um exemplo de uma empresa destas e vamos trabalhar no exemplo.

    abraco

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  8. Exemplo: Correios
    Negócios: cartas, encomendas, certificação digital, lojas de conveniência, marketing direto, Banco Postal, Exporta Fácil, malotes, telegrama, Busca CEP, Shopping dos Correios, SEDEX, entre outros.
    Canais: site institucional, blog, Central de Atendimento, extranet, presencial nas agências, RSS, carteiro, e-mail, Help-Desk, entre outros.

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  9. Prof.

    Realmente é dificil para este tipo de empresa. De repente, no caso apontado seria possivel a justificativa direta em alguns servicos como por exemplo central de atendimento, shopping dos correios, extranet e outros de forma indireta como por exemplo presencial nas agencias, onde com um investimento em banda larga por exemplo, os correios poderia disponibilzar quiosques multimidia com acesso a internet onde poderia disponibilizar informações e servicos dos correios em vários locais ou mesmo disponibilizar na internet uma série de servicos, evitando assim o custo de agencias fisicas, poderia ser cobrado alguns servicos nestes aparelhos, como proprio envio de email, substituindo as cartas, etc.

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  10. Sandro, gostei do teu exemplo das vendas de passagem aereas. Mas eu ainda tenho por mim, que especificamente no caso dessas empresas, ainda existe uma questao de "vender a marca" com essas noticias em sites. Se o produto eh bom, todos buscam e se esgotam... Mas voltando ao tema, voce mesmo colocou: "Executivos sérios não aceitam mais este tipo de argumentos, querem numeros, estudos, garantias de investimentoXretorno." Concordo com isso, mas entao investir em um link maior gera lucro sempre? Qual a garantia posso passar pro meu gestor? Mais uma vez, eu tenho a mesma visao que voce, so nao sei como provar que se funcionou para uma empresa, vai funcionar para a minha...

    Souza, sera que no caso da ECT uma pesquisa em quais investimentos dariam um maior retorno nao poderia ser encomendada pelo comite gestor e dai, dentro do meu portafolio, eu mostrar que tal investimento seria factivel e necessario para o meu crescimento?

    Abs a todos!

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  11. Parece mesmo não ser difícil justificar contratações para melhorar tempo de resposta e disponibilidade de soluções web que suportam fortemente negócios de uma empresa com foco de venda só neste canal. Concordo que deve ser mesmo um desafio aos administradores de TI justificar investimentos quando a sua contribuição na geração de resultados da organização não é possível de ser transformada em números.
    Investir errado em TI além da perda do investimento muitas vezes ocasiona enormes custos anuais com a manutenção das infra-estruturas criadas. Quando isto é percebido pelo administrador de TI que propôs esse investimento, principalmente quando ele não é o dono da organização, ele dificilmente reconhece o erro, pois isto significaria o seu aval para a sua falha, não autorizando ou propondo facilmente assim a desinstalação da infra-estrutura implementada. As organizações então só conseguem se livrar de “micos” quando a administração é trocada e às vezes com muito custo adicional.
    Investimentos em TI (Peter Weill, 2002) devem ser efetuados no tempo e na infra-estrutura correta de forma a permitir rápidas implementações das iniciativas de negócio e redução de custos de processos de negócios correntes. Peter Weill também sugere analisar investimentos em TI pelos serviços que poderão ser prestados e melhorados.
    O administrador de TI deve demonstrar que a empresa efetivamente precisa investir na infra-estrutura proposta para cumprir os seus objetivos estratégicos e prioridades. Penso que quando não é possível identificar o incremento de receitas ou diminuição de custos com um investimento precisariam ser evidenciadas então mais fortemente as melhorias nos serviços prestados pela TI. O valor a ser investido deve também estar inserido nos percentuais planejados pela empresa para investir em infra-estrutura básica, verificando-se também o alinhamento da nova infra-estrutura com a infra-estrutura existente, destacando-se as melhorias que serão obtidas como um todo.
    Um outro destaque importante que poderia também ser dado pelo gestor de TI para justificar o investimento seria a possibilidade da organização, com uma eficiente rede de longa distancia, ter menos investimentos em infra-estruturas regionais pois a rapidez da comunicação viabilizaria melhores tempos de respostas no uso de soluções corporativas. Uma só solução central poderia passar a atender todas as regionais sem o usuário perceber que estaria acessando um sistema e bases de dados centralizadas, obtendo-se ainda benefícios da possibilidade de um melhor gerenciamento central das soluções de TI.

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  12. Sem que a alta direção entenda a importância de "encostar" a TI na estratégia do négocio, realmente fica difícil justificar os investimentos em infra-TI. Agilidade, alta disponibilidade, ganho em escala são alguns argumentos que podem ser transformados em indicadores, reforçando o correto investimento. Um empresa como os Correios, que estão na linha de frente com o cliente, não pode permitir que infra-TI reduza e dificulte o atendimento aos clientes.

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  13. Lendo citações do texto de *Weil e Broadbent baseados em pesquisa realizada com cinquenta empresas dizem saber que o investimento em infra-estrutura de TI deve se basear na compreensão do contexto estratégico e sugerem a gestão por máximas.
    A idéia da gestão por máximas é iniciar a decisão de investimento em infra-estrutura de TI avaliando o contexto estratégico e as sinergias entre unidades de negócio. As decisões vão desde não haver serviços de infra-estrutura de TI para toda a companhia até a oferta de serviços abrangentes para todas as unidades de negócio.
    Não existe resposta ideal que possa ser dada aqui! Cada negócio deve ser olhado de perto.

    *Weill, Peter & Broadbent, Marianne. Competindo com a Infra-estrutura de TI.

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  14. Fico imaginando, se a area de marketing consegue recursos molumentais para divulgar os produtos e servicos de uma determinada empresa em midias caras, como a tv, sem retorno garantido, porque a ti não consegue se apropriar destes 'estudo' que certamente 'foram feitos' pela area de marketing para levar para a diretoria a simples informação de que se não investirmos x reais em infra todo o 'investimento' feito em propaganda será jogado no lixo, e pior, estaremos agora prestando um servico ruim já que teremos mais clientes acessando nossos servicos com uma infra subdimensionada, sem contar na perda de recursos devido as questões de processos por propaganda enganosa.

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  15. Só para exemplificar o que comentei anteriormente, não precisa nem ser tv globo horário nobre. Vamos pegar a veja. Sabem quanto custa para uma empresa sivulgar na segunda capa + 3 paginas, apenas em uma edição, apenas R$ 580.000,00 :-) O que adianta uma organização, como a citada, colocar uma chamada em uma revista e não ter recursos de TI para atender as pessoas que irão acessar seus recursos através da TI. Isto vale para empresas com 1 canal ou n canais.

    Lista de Preços - Revistas 2009

    Válida a partir da primeira edição de janeiro de 2009
    Valores em reais (R$)

    Espaços VEJA VEJA São Paulo VEJA Rio
    1 página indeterminada 216.000,00 93.500,00 29.800,00
    1 página determinada 280.800,00 112.200,00 35.700,00
    2º Capa + página 3 580.400,00 226.600,00 76.500,00
    2º Capa - 114.300,00 36.300,00
    3º Capa 258.000,00 109.800,00 34.700,00
    4º Capa 329.700,00 129.900,00 41.100,00

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  16. Ai concordo com você Sandro! Imagina uma reunião de planejamento na TI com estudos, relatórios e briefing das áreas de negócio/mkt. Isso sim é aproximar a TI do negócio. Infelizmente, nem os CIOs estão preparados para entender e tirar proveito do investimento e esforços em comunicação.

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  17. Os ganhos decorrentes da utilização da TI, embora percebidos, são difíceis de medir, já que seus efeitos não se evidenciam somente na forma de retornos econômicos.
    Segundo vários autores, a concorrência e a rivalidade entre as organizações são os principais fatores que têm justificado os elevados investimentos em TI (Parson, 1983; McFarland, 1984; Clemons, 1986; Mahmood e Soon, 1991; Nolan e Crosson, 1996)

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  18. De acordo com Wen et al. (1998), os principais métodos de avaliação de investimentos em TI encontram-se divididos em tres grupos.
    - Métodos para avaliação de riscos em TI;
    - Métodos para avaliação de investimentos em TI para benefícios tangíveis;
    - Métodos para avaliação de investimentos em TI para benefícios intangíveis.

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  19. Os fatores estratégicos de justificativa e decisão dos investimentos em projetos de TI devem anteceder a análise dos aspectos puramente financeiros, porque benefícios intangíveis podem ser mais importantes que os efeitos mensuráveis. Ou seja, a diminuição eventual da despesa pela implementação de um projeto em TI pode ser menos importante que a melhoria da vida do cliente (Estado, contribuinte, servidor, etc.) ou a melhoria do nível de prestação do serviço público.

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  20. Rodrigo
    Quando a TI presta servico para uma empresa sem fins lucrativo tendo a concordar com vc, mas mesmo neste caso, alguem vai querer saber o custo desta brincadeira X o que ela traz como beneficio, mas quando a TI está em uma empresa privada o que o dono quer saber é quanto ela custa e quanto ela retorna (ou diminuição de custos diretos e indiretos) e retorno financeiro. Quando o retorno é indireto temos um trabalho a mais. Poderiamos usar a logica de desliga a TI e verifica se consegue realizar o mesmo servico, mas a questão não é simplesmente tirar ou não, mas quanto aplicar ou deixar de aplicar, porque no final o que vale é $$$$.
    abraco

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  21. "Na aula passada eu havia gostado muito do exemplo dado pelo Sandro (das vendas de passagem pela internet), mas o Souza conseguiu me deixar com a 'pulga atrás da orelha'. Na minha
    percepção o problema da venda de passagens exposto pelo Sandro daria um retorno imediato com o aumento da banda da rede, mas a longo prazo esse retorno poderia deixar de existir
    (devido a novos negócios, novas necessidades, etc, que ocuparia parte ou toda essa banda contratada).
    Logo, só vejo como justificar a contratação com um objetivo bem definido e prazo pré-determinado, preferencialmente, não superior a um ano. Se em x meses eu consigo ter um retorno financeiro superior (um bom lucro que compense todo o esforço demandado) ao investimento que fiz para resolver um determinado problema, eu já identifico um ganho nisso.
    Se o objetivo for abrangente demais, aí sim, não tem como eu garantir a justificativa da contratação, pois mudanças (no negócio) são comuns e não controláveis (há riscos a serem
    levantados).
    Concordo que um estudo de viabilidade econômica, técnica e comercial, pode ser uma solução para demonstrar a necessidade de contratação de infraestrutura. Mas além disso,
    acredito que de uma forma geral, contratações de TI podem também ser justificadas como importante fator para a continuidade do negócio (claro, a depender do negócio).
    Um abraço, Pollyana."

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  22. Outra sugestão que pode ajudar na justificativa de investimentos de TI numa empresa multinegócios-multicanais, alem da preocupação com a continuidade do negócio, citada pela Pollyana, é a dimensão intangível que o resultado destes investimentos pode alcançar.
    As definições de intangibilidade, quando ligadas a negócios, exprimem a dimensão do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura. Esta definição torna-se essencial quando a estratégia empresarial sofre com a interferência do mercado.
    A capacidade da infraestrutura de TI de uma organização, quando pautada por ações prospectivas, gera adaptabilidade as demandas internas e externas. Conhecer as variáveis envolvidas no negócio, propor soluções e estar preparado para atender as demandas.
    Um exemplo de sucesso é o relato de Cláudio Martins, que está há um ano como CIO da General Motors para o Mercosul, sobre “Tecnologia para suportar o crescimento do mercado”, disponível em: http://computerworld.uol.com.br/especiais/2007/08/31/idgnoticia.2007-08-29.6524744009/ . Onde entre outros exemplos de projetos envolvendo a TI, encontram-se:
    ● RFID na linha de produção do Vectra. A montadora implantou as etiquetas nos veículos com dados como cor, modelo e outras especificações para facilitar a busca do veículo solicitado
    ● Electronic Pool System (EPS): sistema wireless nos carrinhos que transportam as peças para a linha de montagem. Como a linha tem em média 44 atividades por hora, o sistema torna mais ágil a entrega
    ● Realidade virtual: a companhia faz upgrades periódicos nos equipamentos, nos quais é possível criar um protótipo de um novo veículo de forma totalmente computadorizada.
    Saudações,
    Osvaldo Spíndola

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  23. Caro João, uma pesquisa, encomendada pelo Comitê Gestor, sobre que investimentos dariam um maior retorno continua na linha da avaliação qualitativa. Essa subjetividade é que é a nossa dor.
    Como, de forma objetiva, você mostraria, dentro do seu portafólio, que tal investimento seria factivel e necessário para o crescimento ?
    Dá pra você assinar em baixo dessa estimativa ? Lembre-se que a auditoria, no final, vai querer saber qual foi o ROI do investimento. Dá pra arriscar ?

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  24. Prezados devo confessar que estou aprendendo muito com vocês.
    Entendo que Atualmente, não há como imaginar uma empresa sem uma forte área de tecnologia da informação (TI). A criação e manutenção de uma infra-estrutura de TI, incluindo profissionais especializados requerem altos investimentos. Por outro lado, alguns gestores de TI não possuem habilidade para identificar os riscos para garantir o retorno dos investimentos e melhorias nos processos empresariais.
    O avanço da economia globalizada impôs mudanças de processos de comunicação e de acesso à informação criando novas maneiras de administrar negócios e formas de tomar decisão. Essas mudanças consumiram grandes quantias em investimento tecnológico para que as organizações tivessem condições de armazenar os dados e com eficácia transformá-los em informação.

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  25. A forma de organização das equipes de gestão da infraestrutura de TI, e um maior grau de integração entre elas, pode trazer maior eficiência a todo o processo.

    Operacionalmente, os próprios métodos e ferramentas de trabalho da TI propiciam condições para que a gestão dos processos de monitorações de batch, mainframe, plataforma distribuída, rede de telecomunicações ocorra distribuída e em ambientes separados. Em termos de funcionamento essa forma de trabalho é plenamente possível, mas perde-se a visão do todo e a comunicação é dificultada.

    Trabalho mais integrado, mesmo em uma função com as características da gestão de infraestrutura de TIU, pode reduzir stress e a fadiga e otimizar o tempo de resposta ao cliente, sem contar ganhos de espaço físico e financeiros.

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  26. A forma de organização das equipes de gestão da infraestrutura de TI, e uma maior integração entre elas, pode trazer maior eficiência a todo processo.

    Operacionalmente, os métodos e ferramentas de trabalho da TI propiciam condições para que a gestão dos processos de monitorações de batch, mainframe, plataforma distribuída, rede de telecomunicações ocorra distribuída e em ambientes separados. Embora seja é possível, perde-se a visão do todo e a comunicação entre o pessoal é dificultada.

    Trabalho mais integrado, mesmo em uma função com as características da gestão de infraestrutura de TI, pode reduzir stress e a fadiga e otimizar o tempo de resposta ao cliente, sem contar ganhos de espaço físico e financeiros.

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  27. Diante do exposto, cabe ainda ressaltar a gestão de processos como uma possibilidade de se gerir e, portanto, mensurar os ganhos advindos da implementação de ferramentas e soluções de TI. Acredito que a visualização de ganhos com estas implementações se torna mais palpávelao investidor à medida que percebe redução na execução de tarefas,agilidadena resposta aos clientes - interno ou externo, tratamento mais adequado da informação à estratégia da empresa.

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  28. As Redes de Longa Distância ou WANs (Wide Area Network) passaram a ser a espinha dorsal das organizações que precisam estabelecer esse tipo de conexão, apesar de essas organizações não se terem conscientizado da importância das WANs. O custo dessa Rede é alto tendo em vista a performance das aplicações que é adquirida com disponibilidade de banda. Para justificar esses investimentos junto ao negócio, a TI deve-se alinhar às estratégias da organização. Alguns motivos para essa iniciativa são o comércio eletrônico, correio eletrônico, interligação de filiais à matriz, novas aplicações baseadas em serviços integrados etc. Para que isso tudo seja mais facilmente conseguido, é preciso mostrar o Retorno sobre Investimentos obtido com a aquisição de uma WAN (nada barata); o ROI pode ser aumentado otimizando-se a rede por meio de aceleradores. Eles oferecem maior capacidade de banda, redução de custos de telecomunicação, aumento da velocidade de transmissão e do throughput geral da rede além da melhoria dos tempos de resposta.

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  29. Caros colegas,
    Estamos passando por este situação aqui na Instituição atualmente, onde a rede tem cinco anos de uso, conseqüentemente esta rede WAN não suporta as aplicações corporativas que envolvem( dados, voip, e vídeo). Diante deste cenário, o investimento em infra estrutura de rede é necessária e irreversível. Os diretores e o Ordenador de Despesas (CEO, CIO) estão cientes da importância em investir em TI, que não depende só dos recursos e de uma boa justificativa, também é necessário driblar a burocracia do serviço publico. Contudo, é importante lembrar que o negocio da Instituição não visar lucro é sim melhorar a qualidade dos serviços prestados a população (ROI).
    Reginaldo Filho.

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  30. Colegas,

    A infra-estrutura de TI corresponde às plataformas de hardware, de telecomunicações, das redes Lan e Wan, as instalações físicas e os Profissionais necessários para exercerem os papéis e responsabilidades relativas a Tecnologia da Informação.

    Uma vez que estabelecemos a infra-estrutura de TI, que é o desenvolvimento do modelo de dados corporativo e ainda dos serviços necessários à atender os requisitos de negócio e o alcance dos objetivos definidos para o mesmo, podemos então agora passar a definição do hardware, dos recursos computacionais e das habilidades e capacidades que são necessárias para que a infra-estrutura possa ser operada e produza os resultados esperados.

    O papel da tecnologia de informação é vital para as Instituições que estão buscando alta performance. As ferramentas e tecnologias utilizadas para reunir e compartilhar dados operativos e estratégicos está contribuindo cada vez mais para a rápida expansão do conhecimento em toda organização.

    Os investimentos na infra-estrutura de TI realizados nos últimos 10 anos são responsáveis, em grande parte, pelo sucesso de muitos negócios que prosperaram a partir do aumento de produtividade. O papel da tecnologia de informação é vital para a organização que está evitando o retrabalho, melhorando os controles, e potencializando a investigação.

    Convencimento

    Antigamente colocava um computador no balcão de uma unidade e o Dirigente perguntava o que era isso, “computador”, isso não vai servir para nada.

    Hoje com a tecnologia, infra-estrutura adequada e serviços de informação como biometria, rede de dados, voip, vídeo conferencia, sistemas corporativos e inteligência policial, existe uma motivação (convencimento) de tecnologia deste Diretores até o pessoal da ponta (dá atividade fim) para implantação das melhores prática de infra-estrutura e Serviço de Informação.

    Obrigado

    Wellington

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